A sentença é resultado de ação ajuizada pela coligação formada pelo PT e PCdoB. O ex-prefeito do Rio foi acusado de montar um esquema para impedir reportagens sobre a situação da saúde na cidade. Segundo a Justiça, Crivella praticou abuso de poder de autoridade, conduta vedada a agente público em campanhas eleitorais.
coligação afirmou que o ex-prefeito montou um esquema para “monitorar e impedir a interlocução de cidadãos com profissionais de imprensa” com o intuito de barrar informações sobre o sistema de saúde do Rio de Janeiro em período eleitoral.
Para isso, o ex-prefeito teria usado servidores públicos municipais, que ficaram conhecidos como Guardiões do Crivella. A acusação identificou os servidores, em desvio de função, utilizados pelo ex-prefeito.
Na sentença, a magistrada disse que a decisão tinha “caráter pedagógico-preventivo” e também demonstrava o repúdio à “conduta moral e ilegal perpetrada”.
A defesa de Crivella informou que não se manifestará porque o processo está sob sigilo.